Чекор 153

Студија

     

Jó 39:13-30

13 Movem-se alegremente as asas da avestruz; mas é benigno o adorno da sua plumagem?

14 Pois ela deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó,

15 e se esquece de que algum os pode pisar, ou de que a fera os pode calcar.

16 Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; embora se perca o seu trabalho, ela está sem temor;

17 porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe repartiu entendimento.

18 Quando ela se levanta para correr, zomba do cavalo, e do cavaleiro.

19 Acaso deste força ao cavalo, ou revestiste de força o seu pescoço?

20 Fizeste-o pular como o gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.

21 Escarva no vale, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.

22 Ri-se do temor, e não se espanta; e não torna atrás por causa da espada.

23 Sobre ele rangem a aljava, a lança cintilante e o dardo.

24 Tremendo e enfurecido devora a terra, e não se contém ao som da trombeta.

25 Toda vez que soa a trombeta, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos capitães e os gritos.

26 É pelo teu entendimento que se eleva o gavião, e estende as suas asas para o sul?

27 Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?

28 Mora nas penhas e ali tem a sua pousada, no cume das penhas, no lugar seguro.

29 Dali descobre a presa; seus olhos a avistam de longe.

30 Seus filhos chupam o sangue; e onde há mortos, ela aí está.

Jó 40

1 Disse mais o Senhor a Jó:

2 Contenderá contra o Todo-Poderoso o censurador? Quem assim argúi a Deus, responda a estas coisas.

3 Então Jó respondeu ao Senhor, e disse:

4 Eis que sou vil; que te responderia eu? Antes ponho a minha mão sobre a boca.

5 Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.

6 Então, do meio do redemoinho, o Senhor respondeu a Jó:

7 Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.

8 Farás tu vão também o meu juízo, ou me condenarás para te justificares a ti?

9 Ou tens braço como Deus; ou podes trovejar com uma voz como a dele?

10 Orna-te, pois, de excelência e dignidade, e veste-te de glória e de esplendor.

11 Derrama as inundações da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o.

12 Olha para todo soberbo, e humilha-o, e calca aos pés os ímpios onde estão.

13 Esconde-os juntamente no pó; ata-lhes os rostos no lugar escondido.

14 Então também eu de ti confessarei que a tua mão direita te poderá salvar.

15 Contempla agora o hipopótamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi.

16 Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.

17 Ele enrija a sua cauda como o cedro; os nervos das suas coxas são entretecidos.

18 Os seus ossos são como tubos de bronze, as suas costelas como barras de ferro.

19 Ele é obra prima dos caminhos de Deus; aquele que o fez o proveu da sua espada.

20 Em verdade os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.

21 Deita-se debaixo dos lotos, no esconderijo dos canaviais e no pântano.

22 Os lotos cobrem-no com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.

23 Eis que se um rio trasborda, ele não treme; sente-se seguro ainda que o Jordão se levante até a sua boca.

24 Poderá alguém apanhá-lo quando ele estiver de vigia, ou com laços lhe furar o nariz?

Jó 41

1 Poderás tirar com anzol o leviatã, ou apertar-lhe a língua com uma corda?

2 Poderás meter-lhe uma corda de junco no nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?

3 Porventura te fará muitas súplicas, ou brandamente te falará?

4 Fará ele aliança contigo, ou o tomarás tu por servo para sempre?

5 Brincarás com ele, como se fora um pássaro, ou o prenderás para tuas meninas?

6 Farão os sócios de pesca tráfico dele, ou o dividirão entre os negociantes?

7 Poderás encher-lhe a pele de arpões, ou a cabeça de fisgas?

8 Põe a tua mão sobre ele; lembra-te da peleja; nunca mais o farás!

9 Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será um homem derrubado só ao vê-lo?

10 Ninguém há tão ousado, que se atreva a despertá-lo; quem, pois, é aquele que pode erguer-se diante de mim?

11 Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois tudo quanto existe debaixo de todo céu é meu.

12 Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem da graça da sua estrutura.

13 Quem lhe pode tirar o vestido exterior? Quem lhe penetrará a couraça dupla?

14 Quem jamais abriu as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.

15 As suas fortes escamas são o seu orgulho, cada uma fechada como por um selo apertado.

16 Uma à outra se chega tão perto, que nem o ar passa por entre elas.

17 Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.

18 Os seus espirros fazem resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.

19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.

20 Dos seus narizes procede fumaça, como de uma panela que ferve, e de juncos que ardem.

21 O seu hálito faz incender os carvões, e da sua boca sai uma chama.

22 No seu pescoço reside a força; e diante dele anda saltando o terror.

23 Os tecidos da sua carne estão pegados entre si; ela é firme sobre ele, não se pode mover.

24 O seu coração é firme como uma pedra; sim, firme como a pedra inferior dumá mó.

25 Quando ele se levanta, os valentes são atemorizados, e por causa da consternação ficam fora de si.

26 Se alguém o atacar com a espada, essa não poderá penetrar; nem tampouco a lança, nem o dardo, nem o arpão.

27 Ele considera o ferro como palha, e o bronze como pau podre.

28 A seta não o poderá fazer fugir; para ele as pedras das fundas se tornam em restolho.

29 Os bastões são reputados como juncos, e ele se ri do brandir da lança.

30 Debaixo do seu ventre há pontas agudas; ele se estende como um trilho sobre o lodo.

31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.

32 Após si deixa uma vereda luminosa; parece o abismo tornado em brancura de cãs.

33 Na terra não há coisa que se lhe possa comparar; pois foi feito para estar sem pavor.

34 Ele tudo o que é alto; é rei sobre todos os filhos da soberba.

Jó 42

1 Então respondeu Jó ao Senhor:

2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.

3 Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia.

4 Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas.

5 Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos.

6 Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.

7 Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.

8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.

9 Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; e o Senhor aceitou a Jó.

10 O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía.

11 Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro e um pendente de ouro.

12 E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois Jó chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.

13 Também teve sete filhos e três filhas.

14 E chamou o nome da primeira Jemima, e o nome da segunda Quezia, e o nome da terceira Quéren-Hapuque.

15 E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.

16 Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração.

17 Então morreu Jó, velho e cheio de dias.