0. Sumário

A Nova Jerusalém e Sua Doutrina Celeste

Do Novo Céu e da Nova Terra, e o que se entende pela Nova Jerusalém

[i.] Prólogo à Doutrina - 8

[ii.] Do Bem e do Vero - 11

[iii.] Da Vontade e do Entendimento - 28

[iv.] Do Homem Interno e Externo - 36

[v.] Do Amor em Geral - 54

[vi.] Dos Amores de Si e do Mundo - 65

[vii.] Do Amor para com o Próximo ou Caridade - 84

[viii.] Da Fé - 108

[ix.] Da Piedade - 123

[x.] Da Consciência - 130

[xi.] Do Livre - 141

[xii.] Do Mérito - 150

[xiii.] Da Penitência e da Remissão de Pecados - 159

[xiv.] Da Regeneração - 173

[xv.] Da Tentação - 187

[xvi.] Do Batismo - 202

[xvii.] Da Santa Ceia - 210

[xviii.] Da Ressurreição - 223

[xix.] Do Céu e do Inferno - 230

[xx.] Da Igreja - 241

[xxi.] Da Escritura Santa ou Palavra - 249

[xxii.] Da Providência - 267

[xxiii.] Do Senhor - 280

[xxiv.] Do Governo Eclesiástico e Civil - 311

54. [v.] Do Amor em Geral

A vida mesma do homem é o seu amor, e qual é o seu amor, tal é a sua vida e, mesmo, tal é o homem todo. Mas o que faz o homem é o amor dominante ou reinante. Esse amor tem, subordinados a si, muitos amores, que são as derivações; esses aparecem sob outra espécie, mas cada um deles está no amor dominante e com este fazem um só reino. O amor dominante é como o rei e a cabeça deles, dirigindo-os. e por eles, como por fins médios, visa e tem em intenção o seu fim, que é o primeiro e mais definitivo de todos, e isto tanto direta quanto indiretamente. O que é do amor dominante é aquilo que é amado acima de todas as coisas.