Passo 103: The operation of the Divine Providence from birth to the end of life

     

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Question to Consider:

Some people feel like the Lord isn't really leaving them in freedom if He is so involved in their daily lives. What do you think?


Divina Providência # 333

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Por Emanuel Swedenborg

333. Diz-se que a operação da Divina Providência para salvar o homem começa desde seu nascimento e continua até o fim de sua vida. Para que se compreenda isso, cumpre saber que o Senhor vê o que o homem é e prevê o que ele quer ser, assim, o que ele será. E, para que seja homem e, assim, imortal, o livre de sua vontade não pode ser tirado, como antes muitas vezes se mostrou. Por isso o Senhor prevê o estado do homem após a morte e para isso provê, desde seu nascimento até o fim da vida. Com os maus, provê permitindo e continuamente desviando-os dos males, mas com os bons provê conduzindo-os ao bem. Assim, a Divina Providência está continuamente na operação de salvar o homem, mas não podem ser salvos senão aqueles que querem ser salvos; e querem ser salvos aquele que reconhecem Deus e são por Ele conduzidos, e não querem ser salvos aqueles que não reconhecem Deus e a si mesmo se conduzem. Estes não pensam na vida eterna e na salvação, mas aqueles pensam. Isto o Senhor vê e, não obstante, os conduz, e faz isso segundo as leis de Sua Divina Providência, contra as quais não pode agir, porquanto agir contra elas seria agir contra Seu Divino Amor e contra Sua Divina Sabedoria, que é agir contra Si mesmo.

[2] Ora, visto que Ele prevê os estados de todos após a morte e também prevê o lugar deles – no inferno, os que não querem ser salvos, e no céu, os que querem sê-lo, segue-se que, como foi dito, provê aos maus o seu lugar permitindo e desviando-os e aos bons, o seu lugar, conduzindo-os Se Ele não fizesse isso continuamente, desde o nascimento de cada um até o fim de sua vida, o céu não subsistiria, tampouco o inferno. Pois, sem essa Previdência e, ao mesmo tempo, Providência, não haveria céu nem inferno, mas algo confuso. Que cada um tenha seu lugar previsto e provido pelo Senhor, vide acima (n° 202, 203).

[3] Isto pode ser ilustrado pela seguinte comparação. Se um arqueiro ou um mosqueteiro visasse um alvo e adiante desse alvo traçasse uma linha reta a uma distância de uma milha, e, na visada, errasse na diferença de uma unha apenas, a flecha ou a bala no fim da milha se afastaria imensamente da linha traçada após o alvo. Assim seria se o Senhor a todo momento e, mesmo, a cada mínimo momento, não visasse o que é eterno prevendo e provendo um lugar a cada um após a morte. Mas isso é feito pelo Senhor porque todo futuro é para Ele presente, e todo presente é para Ele o eterno. Que a Divina Providência vise o infinito e o eterno em tudo o que faz, vê-se acima (n° 46-69, 214 e sequência).